O que querem trabalhadores e trabalhadoras neste 1º de maio?
Em atos visando o Dia do Trabalhador – celebrado internacionalmente em 1º de maio – as centrais sindicais brasileiras entregaram a representantes dos Três Poderes, de forma unificada, uma carta com 26 reivindicações dos/as trabalhadores/as. A Pública Central do Servidor, representada pelo presidente José Gozze, esteve presente no ato de entrega da carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ato ocorreu na terça-feira (29), como parte da 2º Marcha da Classe Trabalhadora.
Entre as reivindicações, estão a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, com controle de horas extras; o combate à precarização e a lógicas de flexibilização, que costumam significar o desmonte dos direitos trabalhistas e a redução da qualidade de vida das pessoas; além da defesa da autonomia sindical, o combate a preconceitos e desigualdades, entre outros temas caros à ANESP e aos/às servidores/as nela organizados.
A adesão às pautas levantadas pelas centrais sindicais, que unificam os esforços de todos/as trabalhadores/as do Brasil, fortalecendo a todos/as coletivamente, torna-se um movimento estratégico em um momento de fragmentação e desmobilização das entidades sindicais no país. Além disso, avanços em pautas que retratam necessidades do conjunto de trabalhadoras e trabalhadores criam sinergia com o aperfeiçoamento de políticas públicas e com a própria atuação dos servidores públicos. Por isso, neste 1º de maio, a ANESP chama a atenção para a importância dessas pautas: trabalho digno, defesa de direitos e promoção da igualdade de gênero e de raça.
A lista completa das reivindicações das centrais sindicais foi publicada pelo Sul21 - leia aqui.